Em meio ao alerta constante contra doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) e a Secretaria Estadual de Educação, lançou uma nova etapa de ações educativas e preventivas no município, com foco especial nas instituições de ensino.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Siqueira, destacou que a estratégia busca ampliar a conscientização sobre os riscos não apenas da dengue, mas também de outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor, como a chikungunya, zika vírus e, mais recentemente, a febre de Mayaro, que já teve seis casos registrados neste ano no município.
“O Aedes aegypti continua sendo uma ameaça à saúde pública. Ele nasce, em 70% dos casos, dentro das casas das pessoas. Por isso, é essencial envolver toda a sociedade nesse combate. Conseguimos quebrar a curva de uma epidemia de dengue no início do ano, mas não podemos baixar a guarda”, alertou o secretário.
Com a chegada do período de estiagem, Marcelo reforçou que é o momento ideal para intensificar as ações de eliminação dos criadouros do mosquito, principalmente em reservatórios de água limpa nos quintais.
As escolas entram como aliadas fundamentais nessa nova fase da campanha. A Secretaria Estadual de Educação está promovendo um projeto direcionado a alunos do 4º ano do ensino fundamental, com o objetivo de transformá-los em multiplicadores da informação dentro de suas famílias e comunidades.
“A escola é um reflexo da sociedade. Quando a criança aprende, ela leva o conhecimento para casa. Esse é o nosso objetivo: capacitar nossos alunos para que eles disseminem as práticas corretas de prevenção em suas casas e vizinhança”, explicou um representante da Secretaria de Educação.
A ação educativa visa contribuir não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também à malária, outra enfermidade que continua afetando a região. A expectativa é que, por meio da conscientização das crianças, o alcance da informação se amplie e contribua para uma mudança real de comportamento da população.
“Essa doença que tanto assola a nossa sociedade precisa dar uma trégua. E isso só será possível com a participação ativa de todos”, concluiu.
Redação Juruá24horas