Apesar dos esforços das autoridades de saúde, o Acre ainda não atingiu a meta de 95% de cobertura vacinal contra a influenza entre os grupos prioritários, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Dados parciais de 2025, divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), apontam que a média estadual permanece baixa, com apenas 43,08% de cobertura.
Entretanto, alguns municípios têm se destacado positivamente. Porto Walter lidera o ranking de vacinação no estado, com 60,40% de cobertura, seguido por Jordão (55,88%) e Manoel Urbano (51,91%), os únicos a ultraarem a marca de 50%.
Na capital Rio Branco, a cobertura está em 46,43%, acima da média estadual, mas ainda longe do ideal. Outros municípios que figuram entre os dez melhores índices são Marechal Thaumaturgo (48,07%), Brasiléia (45,03%), Cruzeiro do Sul (44,87%), Sena Madureira (44,68%), Capixaba (44,32%) e Assis Brasil (42,94%).
Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados em Porto Acre (25,81%) e Bujari (25,40%). Também apresentam índices preocupantes Epitaciolândia (30,68%), Rodrigues Alves (33,60%), Mâncio Lima (34,42%), Feijó (34,81%), Acrelândia (36,22%), Xapuri (37,38%), Plácido de Castro (38,26%) e Santa Rosa do Purus (39,41%).
A baixa adesão à vacina é motivo de preocupação para as autoridades, especialmente considerando que a imunização contra a influenza é fundamental para evitar complicações graves em grupos vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes, indígenas e pessoas com doenças crônicas.
A Sesacre reforça a importância da vacinação e busca intensificar ações de mobilização, principalmente nos municípios com menores coberturas, visando proteger a população contra o vírus da gripe e evitar a sobrecarga nos serviços de saúde.
Redação Juruá24horas