A Prefeitura de Jordão, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou uma importante formação para professores do Ensino Fundamental I e II das comunidades Huni Kuĩ. A ação faz parte do Programa Caminhos da Educação: Primeira Infância – 2025, com o eixo temático “Oficinas de Contação de Histórias para Educadores Huni Kuĩ e Nawá”.
O evento reuniu aproximadamente 80 educadores, oriundos de cinco escolas localizadas no Alto Rio Tarauacá e 33 unidades de ensino situadas no Alto, Médio e Baixo Rio Jordão, que juntos atendem cerca de 1.236 alunos. A iniciativa teve como principal objetivo valorizar o contexto cultural, inclusivo e socioemocional das comunidades indígenas, promovendo práticas pedagógicas mais sensíveis às realidades locais.
Durante a formação, temas relevantes foram abordados, como a ética e a política no Serviço Social na Educação, a mediação de conflitos familiares que afetam o desempenho escolar, a prevenção do bullying e da violência no ambiente escolar, e os fundamentos da Educação Especial Inclusiva. Também foram trabalhadas práticas pedagógicas inclusivas, adaptações nas atividades escolares, ibilidade, além do planejamento colaborativo entre escola, famílias e comunidades.
A diretora da ação, Ronalda Maria Alves Saraiva, e a coordenadora de campo, Rosi Paiva, destacaram o compromisso da equipe com uma educação transformadora, respeitosa às identidades culturais e promotora de inclusão.
O prefeito Naudo Ribeiro ressaltou a importância da formação como parte de uma política educacional mais justa e conectada às raízes culturais de Jordão.
“Investir na formação dos nossos professores indígenas é garantir que o saber tradicional e o conhecimento científico caminhem juntos. Nossa gestão acredita na força do povo Huni Kuĩ e na educação como caminho de transformação social”, afirmou o prefeito.
A secretária de Educação, Meire Sérgio, também destacou o compromisso da pasta com uma educação inclusiva e contextualizada:
“Nosso trabalho é construir uma educação que valorize cada criança, sua cultura, sua história e seus sentimentos. O contexto socioemocional e cultural precisa estar no centro do planejamento pedagógico, principalmente quando falamos das nossas comunidades indígenas”, disse a secretária.
Por Assessoria
