Com alto índice de fumaça, cidades do Acre tem poluentes no ar 4 vezes mais do que o ideal

A fumaça que vem afetando as cidades acreanas nos últimos dias já registrou um número de poluentes no ar de até quatro vezes mais do que o considerado ideal pela

A fumaça que vem afetando as cidades acreanas nos últimos dias já registrou um número de poluentes no ar de até quatro vezes mais do que o considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Um destes reflexos foi visto na manhã desta sexta-feira (26), quando a capital Rio Branco amanheceu encoberta por fumaça.

Dados do relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre dessa quinta-feira (25), mostram que Cruzeiro do Sul, Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Sena Madureira, Rio Branco, Brasileia e Acrelândia estão com índices entre 15 e 60 microgramas por metro cúbico (µg/m³) de material particulado.

O recorde foi registrado na cidade de Manoel Urbano, com 60 µg/m³ e o menor em Assis Brasil, com 15 µg/m³. O limite, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 15 a 25 µg/m³. Porém, a partir de 12 µg/m³ já oferta risco em uma exposição prolongada.

Calculado por essa média de 15 µg/m³, pela maior média, que foi em Manoel Urbano, percebe-se essa diferença de quatro vezes mais acima do ideal. Os reflexos são sentidos na respiração, olhos, garganta que são afetados de forma imediata, mas ainda há outros problemas que podem surgir com a qualidade do ar ruim.

“A Organização Mundial de Saúde tem notado em estudos recentes que os seres humanos estão mais suscetíveis à poluição do ar, no caso, a fumaça. Sendo que as concentrações limites para a saúde é 15 µg/m³”, disse o professor Foster Brown.

O professor disse ainda que a problemática não atinge apenas as pessoas, mas também traz prejuízos para outras áreas.

“Não é um problema tão simples e nós ainda estamos enfrentado uma coisa que não tem repercussão só para os seres humanos, mas também para a produtividade agrícola e de ecossistemas. A fumaça, e outros associados ao ozônio, está criando problemas para seres humanos e ecossistemas”, concluiu.

g1

 

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