Ysa Vitória, uma adorável menina de 5 anos, enfrenta diariamente desafios decorrentes de sua paralisia cerebral e hidrocefalia. Como aluna da Escola Municipal José Cassemiro de Almeida, localizada na comunidade Luzeiro, em Rodrigues Alves, Ysa Vitória tem lidado com a falta de estrutura adequada na unidade de ensino. Infelizmente, a pequena é obrigada a permanecer sentada em um colchonete no chão, pois não há cadeiras adequadas disponíveis. Além disso, para suprir suas necessidades fisiológicas, ela é obrigada a usar um penico, uma vez que o banheiro da escola não oferece as condições adequadas. Outro problema é a ausência de uma rampa que possibilite sua locomoção na escola. 5fuu
Maria Jamile e José Robson, os pais de Ysa Vitória, têm buscado soluções para a situação, mas até o momento não obtiveram sucesso. Eles relatam que, embora a prefeitura tenha realizado uma reforma na escola este ano, não foram garantidas instalações sanitárias apropriadas para a filha, tampouco uma rampa de o. Além disso, não foi providenciada uma cadeira de rodas adequada para atender às necessidades especiais da menina.
Jamile afirma ter procurado o secretário e o diretor da escola, mas suas solicitações não foram atendidas. Diante dessa situação desafiadora, a família recorreu à vereadora Terezinha Fernandes, do PC do B, que se comprometeu a levar o caso ao Ministério Público, buscando uma solução para a problemática enfrentada por Ysa Vitória.
“A família já buscou assistência junto a todas as autoridades competentes, mas nada foi resolvido. Somos de baixa renda e minha filha não possui uma cadeira de rodas adequada. Na escola, não há uma cadeira apropriada para ela nem um banheiro adequado. Vou pressionar o prefeito e encaminhar o caso ao Ministério Público, pois a escola ou por reformas este ano e as necessidades da minha filha não foram atendidas pelo município”, afirmou Jamile.
Procurada para comentar sobre o assunto, a assessoria de comunicação da prefeitura de Rodrigues Alves informou que iria verificar a veracidade das informações junto ao setor responsável. No entanto, até o momento, não houve resposta em relação à situação enfrentada pela menina, que precisa fazer uso de um penico e permanecer no chão da escola municipal.
É imprescindível que as autoridades municipais reconheçam a urgência da situação de Ysa Vitória e adotem medidas efetivas para garantir a inclusão e o bem-estar da criança. Espera-se que, por meio da intervenção do Ministério Público, uma solução adequada seja encontrada para que a menina possa desfrutar de um ambiente escolar seguro, ível e inclusivo.
jurua24horas